Crônica: No escurinho do cinema


criada no dia 05/08/13
Eu amo cinema. Amo a sensação de amar cinema. Amo o escurinho da sala que faz com que pareça que nós estamos dentro do filme; que faz com que pareça que os personagens não são apenas fictícios, são reais.
Esse sentimento é tão intenso que, um dia (no caso, ontem), o filme terminou e eu fiquei lá, parada, olhando os créditos passarem, sem acreditar que o encanto se desfez, que, agora, eu fui trazida de volta à realidade - não que a minha realidade seja ruim, eu apenas gostaria que os personagens do filme saíssem das telonas e virassem reais, como eu, como você. Mas eu sei que isso não vai acontecer. E isso dói um pouco.
Eu me apego aos personagens dos filmes, sabe? Em especial, daquele filme. Do que eu fui assistir ontem. Por favor, não ria: eu fiquei meio apaixonada pelo Wolverine. Será que dá para pedi-lo por encomenda? É claro que não... E isso é triste. É triste saber que ele só existe lá, naquele mundo fictício. Bem, talvez sirva de consolo o ator que interpreta o personagem: os dois são idênticos. A parte negativa é que são idênticos apenas fisicamente...
Seria tão bom se fosse possível entrar dentro do filme, raptar o seu personagem preferido e trazê-lo para vida real, para, assim, vocês dois escreverem o seu próprio roteiro e fazer dele um filme perfeito! ♥


E essa é uma poesia bestinha concreta que criei, baseada nesse dia relatado na crônica:

Wolverine
Wol ver rine
Vou ver cine
E me apaixonar pelo Wolverine.

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